(Foto: Reprodução) Símbolo quilombola em Goiás, Pedro Papiri, morre aos 107 anos
Divulgação/Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social
Símbolo quilombola em Goiás Pedro Antônio Miguel, conhecido como Pedro Papiri, morreu aos 107 anos, em Santa Cruz de Goiás, na região sudoeste do estado. Papiri foi um dos principais representantes do povo quilombola e esteve presente nas celebrações e nas lutas da comunidade quilombola Mucambo.
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Pedro morreu na segunda-feira (3). Segundo Lindomar Brito, coordenador de Igualdade Racial da Comunidade Quilombola Mucambo, Pedro foi velado no mesmo dia do falecimento com homenagens.
A Secretaria de Desenvolvimento Social de Goiás publicou uma nota de pesar pelo falecimento de Pedro. Segundo a secretaria, a trajetória dele "foi marcada pela coragem, sabedoria e preservação das tradições ancestrais" (confira a nota completa ao final da reportagem).
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“Nós o homenageamos em vida antes de ele falecer, cantamos para ele no hospital”, contou. Lindomar explicou que Pedro saiu de Minas Gerais e chegou a Santa Cruz de Goiás por volta dos 10 anos, com a família, em um carro de boi.
O coordenador explicou que foi por meio da oralidade de Pedro e de outras famílias que a comunidade quilombola foi reconhecida. Pedro foi fundamental na construção histórica da comunidade.
"O legado dele para a comunidade foi muito importante, porque ele foi símbolo de resistência, de força, de coragem e foi a voz da comunidade”, descreveu.
NOTA DE PESAR
É com profundo pesar que a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds) recebe a notícia do falecimento de Pedro Antônio Miguel, conhecido como Pedro Papiri.
Aos 107 anos, Papiri foi um dos principais representantes do povo quilombola do município de Santa Cruz de Goiás, onde sempre esteve presente nas celebrações e lutas da Comunidade Quilombola Mucambo. Sua trajetória foi marcada pela coragem, sabedoria e preservação das tradições ancestrais.
Expressamos nossa solidariedade aos familiares, amigos e a toda comunidade quilombola do estado. Que seu legado siga vivo como símbolo de resistência, representatividade e inspiração para todas as gerações.
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